Estávamos em pulgas para chegar às BVI, o reencontro com os irmãos da Cat (Ricardo e Sofia), a cunhada (Rita) e o sobrinho (Vicente) alimentavam as nossas mentes e corações saudosos de família e amigos. A tripulação do El Caracol aumentou para 9!
Reunir com os 2 irmãos da Almirante no El Caracol, foi um sonho tornado realidade. Agora falta reunir com os 2 irmãos do Capitaine, mas aí seríamos 14 a bordo!
As BVI, capital mundial do charter, constituíam o spot perfeito para este encontro. Um conjunto de inúmeras ilhas, todas diferentes, perto umas das outras e com bons acessos a supermercados, água potável, combustíveis e tudo o mais que é preciso para o El Caracol rolar.
Ter o sobrinho, que fez 3 anos a bordo, foi uma alegria. Mas todos os cuidados eram poucos, e a sua curiosidade por descobrir os cantinhos, dentro e fora do El Caracol era muita. Passou horas a ver o pai e o tio à pesca, comeu côcos, deliciou-se com os búzios, pedras, conchinhas, e sobretudo as brincadeiras com os primos, bem mais velhos, foram um estímulo para alimentar as suas ganas por tudo o que é novidade.
O Ricardo, a Rita e o Vi foram recebidos em Soper’s Hole, ponta Oeste de Tortola, a baía estava tão serena que mais parecia um lago, melhor assim, para não haver enjoos. No dia seguinte começaram as explorações e Jost Van Dike, Little Jost Van Dike, Green Cay e Sandy Cay foram as escolhidas para dar início à festa!
Seguiu-se Guana Island, uma ilha privada, com uma praia tipo postal (White Bay)! Um hotel de luxo escondido na vegetação, ruínas de uma antiga destilaria e uma horta (que mais parecia um jardim) foram os atrativos desta baía.
Quando chegou a hora de abastecer o barco de comida, rumámos à capital das BVI (Road Harbour, Tortola). Uma paragem rápida de poucas horas serviu as necessidades e logo seguimos para as ilhas mais a Sul. Começámos por Norman Island, com baías abrigadas, boa reputação para fazer snorkel, grutas e perto do dropoff para ir à pesca. O Vicente perdeu o medo das ondas e fartou-se de brincar na água.
Seguiu-se Anegada, a ilha mais a Norte deste arquipélago. Conhecida pelas suas águas turquesa, enormes extensões de areia, rodeada por recifes de coral e com uma altitude tão irrisória que só nos apercebemos da existência da ilha quando estamos prestes a chegar.
Mas a baía The Baths, um dos maiores atrativos da Virgin Gorda, chamava por nós e finalmente fomos conhecer esta zona de blocos de pedra que brotam da areia e têm palmeiras como pano de fundo. O escaladores de serviço (Ricardo e Rita) ficaram com um brilhozinho nos olhos e por ali ficamos uns dias... até que chegou a véspera da mana chegar.
Levantámos ferro e seguimos novamente para Tortola, desta vez para a ponta Este, Trellis Bay, onde está localizado o aeroporto. Esta baía é famosa pelas festas mensais de comemoração da Lua Cheia. No dia seguinte à Sofia ter chegado, ocorria a Full Moon Party de Fevereiro. Novo reencontro com amigos de outros barcos, novas amizades, dançar, rir, confraternizar... Finalmente conhecemos a tripulação do Cascalho!
Ficou combinada uma churrascada para o final do dia seguinte em Salt Island. Seis barcos e respectivas tripulações, Salt Pond Bay por nossa conta! Com vários adeptos de mergulho nas diversas tripulações, a Cat e a Sofia aproveitaram para fazer uma descida aos destroços de um antigo navio inglês – o Rhone, que afundou devido a um ciclone.
O El Caracol continuou o tour das BVI com regresso a alguns locais onde já tinha estado, mas escolhidos a dedo para a Sofia, que também fez anos a bordo. Foram dias de festa, corações quentinhos e sorrisos infinitos!
Obrigada por terem vindo!
Mais fotografias e histórias em https://slowmotiontravel.wordpress.com/ o blog da Rita e do Ricardo!